Tuesday, February 26, 2008

Apo(ca)li(p)ticos

"Até as relações amorosas, tão logo se livram das cegueiras da paixão (ainda incontrolável pelo discurso insaciável da eficiência produtivista), reduzem suas questões e dificuldades a trade-offs onde custos e benefícios são avaliados em balanças muito pouco românticas ainda que discursivamente amorosas. AS 'relações amorosas/perigosas, que, reconheçamos, já foram contratos outrora (pois nem sempre casamento, amor e paixão tiveram que andar juntos), viraram 'coisa que se consome', com a mesma pressa e falta de paladar com que atacamos as fast-foods que garantem-nos o colesterol nosso de cada dia."
José Eduardo Teixeira Leite, em "Nós quem cara pálida? A razão depois de Taylor"

2 comments:

J said...

Bem vindo à vida adulta. ;P

Anonymous said...

Esse trecho lembra Bauman e o Moar Líquido...
Bom passar por aqui
bjos

(solemescorpiao.wordpress.com)